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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Biografia - Celso de Freyn

...Comecei a estudar musica doze anos. Em 1986 aos 16 anos estava fazendo parte de um grupo onde fizemos varios shows incluindo uma turne na argentina…

Logo depois começei a ouvir “Christian Metal” com o objetivo de montar um
projeto para evangelizar os jovens que curtiam aquele estilo de musica.

Em 1988 Começamos um grupo de rock chamado Marturium, e prosseguimos com essa banda por quatro anos. Eu tinha como
influencia principal as bandas Bride, Barren Cross, White Cross, Stryper, Petra, Bruce D, Dio, David Coverdale e Dream Theater…

Alguns anos mais tarde, em 1995 montamos o Reforma que durou muito pouco, nesse periudo fizemos um show abrindo pro antigo stauros (vento forte) e dali surgiu o primeiro contato com a banda... 1996 é um ano de lapidação do estilo criado em “Vento Forte”. Renatinho passa a se dedicar exclusivamente à guitarra e chamam um velho amigo para assumir os vocais. Celso de Freyn é o nome do homem que levaria o Stauros a alcançar reconhecimento nacional.


Assinando contrato com a Gospel Records (maior gravadora gospel do país), o heavy metal com passagens progressivas, melódico, rápido, pesado, com arranjos trabalhados e letras objetivas seriam mostrados no primeiro cd de white metal brasileiro, “O Sentido da Vida”, lançado em 1997.

A turnê agora se estende por vários estados, abrem shows para importantes bandas de rock cristão, chamam a atenção de zines, revistas, produtores e público. Com o cd já se tornando um clássico, vêm os prêmios entre os melhores do ano na “Metal Mission Mag”; repercussão no exterior, com distribuição na Noruega e no México; duas músicas incluídas numa compilação da “Heavens Metal Magazine”, a maior revista de white metal do mundo; mais shows pelo país e a aprovação do público. São 3 anos envolvidos com a repercussão de “O Sentido da Vida”. César, tecladista que ajudou a banda na turnê, é oficializado no grupo.

Em 1998, Celso resolve se desligar da banda para se dedicar a seus projetos pessoais. A salvação não vêm de muito longe. César, que tinha sido oficializado como tecladista, mostra suas habilidades vocais, e assume o line-up da banda.

Recomeçando os ensaios, são chamados para abrir um grande show em Brasília, Bride (um dos maiores nomes do white metal de todos os tempos) era a banda. Logo depois, participam de uma coletânea pela Rowe Productions, a produtora do líder da maior banda extrema da história do white metal - o Mortification - Steve Rowe é o nome da fera.

Depois disto, o grupo se tranca em estúdio e iniciam a todo vapor os trabalhos para o novo álbum. Muitas mudanças estariam por vir. A primeira delas é a troca do português pelo inglês. A linha heavy mais latente e a repercussão internacional dão suporte a isso. “Seaquake”, de 2000, põe o Stauros definitivamente entre os maiores nomes do white metal nacional.

As mudanças não ficaram só no idioma. Temas muito mais profundos, veia heavy metal assumida são riffs esmagadores, solos poderosos, cozinha mais pesada, teclados climáticos, arranjos primorosos e uma qualidade de produção muito melhor. A técnica, pegada e a qualidade de todos os integrantes ficam mais evidentes, principalmente dos guitarristas e em especial de Renatinho, que mostra domínio completo do instrumento.

Todos os integrantes têm participação na composição das músicas. As letras, agora em inglês, são verdadeiras poesias com uma mensagem cristã que não soa exagerada. Todas de autoria do baixista Vê. No encarte, todas as letras vêm traduzidas, mostrando o respeito pelo público e a importância da mensagem.

A turnê é extremamente bem sucedida, os shows se multiplicam, a cobertura da imprensa é bem maior, a performance de palco impressiona, o público corresponde, “Seaquake” expande tudo que “O Sentido da Vida” tinha criado. Sem perder tempo, e na mesma linha de seu antecessor, “Adrift” é lançado (de forma independente) em 2001, bem parecido com “Seaquake”. Possui a mesma linha de trabalho que vinham fazendo antes. A única diferença é a evolução dos músicos e os arranjos ainda melhores, outro excelente cd que agradou a todos, público e imprensa.

A distribuição internacional é ampliada, seus cds estão disponíveis no Brasil, Argentina, Estados Unidos, Europa, Japão e muitos outros países, mais de 80.000 cópias dos mesmos foram vendidos mundo afora. O Stauros, definitivamente, se firmava como uma das melhores bandas de heavy metal do Brasil, e a melhor do white metal.
Outras profundas e surpreendentes mudanças iriam ocorrer na banda. Discordâncias internas no grupo levam a uma separação. Saem Vê (baixista), Alê (baterista) e César (vocal). Só ficam a dupla de guitarristas, Renatinho e Alessandro. São recrutados Elias Vasconcelos (baixo), Edinho (bateria) e retorna o antigo e espetacular Celso de Freyn, no vocal.

Os fãs recebem muito bem a nova formação. Celso é recebido com euforia e excitação. Então, um “retorno as raízes” acontece, a banda volta a cantar em português e a fazer um trabalho mais parecido com o clássico “O Sentido da Vida”.

Foi lançado um EP, “Marcas de um Tempo”, mostrando o rumo que o grupo deveria tomar: menos passagens progressivas, mais ênfase no peso, na técnica, na melodia e no desenho dos arranjos. Ou seja, todas as características básicas do grupo, voltando realmente a época do “Sentido” e retomado pelo poderio vocal de Celso.

...Algum tempo depois de gravar Marcas de um tempo, eu me transferi para italia em fevereiro de 2004 e ali conheci um grupo de prog-metal chamado Altripercorsi, No periodo de 2007 - 2009 tocamos em Roma, Firenze, Torino e outras cidades italianas até o dia em que a banda decidiu encerrar as atividades.

Em 2009 recebi o convite pra fazer uma audiçao em londres com o grupo Seven Horizons e um ano depois, em março de 2010 gravamos em Milão Italia o CD “Seven HorizonS” com 11 musicas em inglês, sendo um cover e 10 inéditas.

Neste mesmo ano gravamos um clip em Roma. Com a musica: “Empty Jail” No dia 07/09/2010 em Salvador BA, iniciamos a “Seven Horizons BRAZILIAN TOUR 2010.

Percorremos em varias cidades brasileiras como São Paulo, Guarulhos. Curitiba e Pato Branco fazendo o show de lançamento do CD.

HOJE, estou de volta ao Brasil e continuo como vocalista oficial da banda Seven Horizons, mas tambem trabalhando no meu “PROJETO SOLO”.

No inicio de janeiro de 2011 vamos lançar “Marcas da desilusão” a primeira musica do album “APOSTASIA” . O restante do disco tem previsão de lançamento para o inicio do proximo verão.

Celso de Freyn

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